A Google (motor de busca mais famoso e acedido em todo o mundo) está constantemente à procura de conteúdo relevante para apresentar nas suas pesquisas. Todos os dias percorre centenas de milhões de websites para cumprir a tarefa de mostrar às pessoas exatamente o que elas procuram.
No entanto, embora seja bastante competente na sua tarefa, a Google tem um “comportamento” semelhante ao de um miúdo de 18 anos quando vai sair pela primeira vez à noite. O que não é estranho…
Para entender esse comportamento é preciso recordar a nossa “primeira vez” na noite. Na minha primeira vez, devido à inexperiência, estava ansioso e considerava todos os fatores que pudessem ser benéficos (discotecas novas, bebidas grátis, entrada garantida a adolescentes, ladies night, onde tocam os melhores DJ’s e outros).
Como tal e como qualquer miúdo de 16 anos… fiquei baralhado! Isto porque se em alguns sítios a música era muito boa e as condições também, a entrada não era garantida. Por sua vez, nos sítios com menos “requisitos” as condições eram piores (sem shots à borla!? O ultraje!)
Com isto, o passo seguinte foi perguntar aos meus amigos as suas opiniões sobre os sítios em questão para que eu pudesse formar uma opinião (como se tivessem muito mais experiência do que eu).
Todos frisaram o que era importante para eles (dentro dos fatores que usei para fazer o meu ranking) e por vezes adicionaram outros fatores nos quais eu nem tinha pensado (ter estacionamento, ter bengaleiro, sem filas para entrar…).
Acabei por ir à discoteca que me pareceu melhor escolha (Faraó em Santa Cruz, Torres Vedras), no entanto depois da experiência quis experimentar outras coisas para não “morrer virgem”.
Nos próximos tempos visitei outros espaços (Queens em Lisboa, LOFT em Lisboa, ABS em Lisboa, HK em Almada, Coconuts em Cascais…), uns melhores e outros piores. Consegui ter uma noção é mais importante para mim e fiz o meu próprio ranking de discotecas preferidas (e respetiva ordem de importância), conforme o que tinham para me “oferecer”.
Encontrei desde noites africanas, ladies night, música eletrónica, ambientes temáticos, festas da espuma, bebidas de melhor (ou pior) qualidade, atendimento rápido, espaços com várias salas… E depois tirei as conclusões necessárias para voltar (ou não) aos espaços.
E é assim que a Google pensa, tal como um rapaz de 18 anos. A Google possui uma série de fatores a considerar que ajudam a classificar e criar um ranking de websites mais relevantes a cada pesquisa e a sua experiência dentro de cada site.
- On page / na página
- Off page / externo à página
- Technical / Técnicos
A Google vai aplicar esses fatores-chave a todos os websites existentes, de forma a que sejam analisados de forma imparcial, para que o motor de busca só apresente resultados válidos aos seus utilizadores.
Enquanto eu procurava discotecas com música eletrónica, bom ambiente, bebida relativamente barata, raparigas da minha idade e um serviço rápido, a Google procura informação adequada ao contexto da procura e atualizada, sites que obedeçam às regras de UX, tempo de carregamento rápido, otimizado para telemóveis e sem black-hat SEO.
Foto de Andre Hunter na Unsplash